"Pensar que não precisa"
Neste caso, a pessoa até admite que está com um problema, mas acredita que pode resolver sozinha a situação.
Toma remédios, faz meditação, lê livros e vê vídeos na internet, troca ideias com amigos e familiares, faz atividade física, toma outras atitudes que a fazem se sentir melhor ou mesmo tenta esquecer do problema ou “deixa-lo para lá, acreditando que está resolvendo a situação.
Não que seja impossível resolver uma situação desafiadora ou mesmo ameniza-la ao ponto de acharmos que ela não vai mais nos causar problemas.
Mas como falamos em outro texto, na maior parte das situações, quando nos damos conta do quanto estamos sendo impactados por ela, o “estrago” já foi feito. As marretadas emocionais já abriram uma enorme fenda na nossa parede e geralmente os nossos esforços não passam de pintar o estrago de uma cor diferente, mais bonita, para nos sentirmos melhor. Apesar da parede ficar com uma aparência melhor, o estrago feito continua lá, aumentando e fazendo a nossa parede ruir um pouco mais a cada dia.
O achar que não precisa, esse comportamento de ir levando conforme vai dando, apesar de já ser melhor do que não admitir, ainda é perigoso, pois é como se a pessoa escolhesse viver andando e se equilibrando numa corda bamba. Ela até pode conseguir se equilibrar e andar na corda por bastante tempo (ou não), mas geralmente uma hora ela vai se desequilibrar e cair. E quando isso acontece, nunca se sabe o tamanho desse tombo ou quanto isso pode machucar e os problemas que pode acarretar.
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