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Por que as pessoas não fazem terapia - Parte I

mulher loira dentro de caixa

Antes de mais nada, devemos saber que o nosso cérebro tem uma parte primitiva, herdada dos nossos ancestrais selvagens, que basicamente tem duas funções: a fuga da dor e a busca do prazer, um conceito amplamente divulgado cientificamente.

Essas duas funções faziam sentido para o homem primitivo, que tinha que se preocupar em fugir dos predadores e se manter alerta o tempo todo para sobreviver num mundo hostil e tinha que ter a preocupação de se reproduzir para manter a preservação da sua espécie.

Como para muitos, fazer terapia e até mesmo ir ao médico traz uma ideia de algum tipo de desconforto ou sofrimento, a nossa parte primitiva de fuga da dor é acionada, já se transformando num primeiro e grande obstáculo para a pessoa procurar ajuda.

Por isso, muitas pessoas tantas vezes tem sintomas físicos e não buscam ajuda médica, fazendo isso apenas quando o incômodo físico ultrapassa a sua capacidade de tolerá-la, o que acaba dificultando ou até mesmo inviabilizando o tratamento e levando a pessoa até mesmo a óbito.

O mesmo acontece quando se fala em outros tipos de terapias, pois muitas pessoas só procuram alguma ajuda quando não estão mais suportando as suas dores emocionais, quando elas se tornam tão intensas, que vão superar o seu medo do sofrimento que acham que vão sentir se forem buscar alguma terapia.

Esse instinto primitivo vai se juntar a várias outras motivações que podem dificultar que a pessoa busque ajuda e se liberte de problemas que a incomodam e que podem perdurar por toda uma vida.

Nos próximos textos tentaremos desmistificar algumas crenças e motivações que podem dificultar essa busca.

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