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Icebergs emocionais podem afundar o nosso navio

iceberg no centro, com a água dividindo e mostrando a ponta e o fundo azul

Já ouviu falar de icerbrgs? São enormes blocos de gelo que se desprendem das geleiras e ficam flutuando pelos oceanos e segundo consta, foi o que afundou o Titanic, que se chocou com um deles. Uma curiosidade sobre eles é que geralmente só em torno de 10% de um iceberg é visível, pois 90% dele está submerso e, portanto, muito perigoso pelo potencial de causar acidentes com embarcações justamente porque o tamanho deles não é facilmente mensurável aos olhos.

O que acontece é que muitas vezes, carregamos enormes icebergs emocionais em nós, mas conseguimos perceber apenas a “ponta do iceberg”, que as vezes nos incomoda e que quase sempre ignoramos, assim como fez o Titanic.

O problema na verdade não são a pontinha do iceberg que nos incomoda mas muitas vezes achamos que conseguimos lidar, mas sim os 90% (ou mais) dele que ficam submersos no nosso inconsciente, longe dos nossos “olhos racionais” e da lógica.

Essa parte oculta dos nossos grandes icebergs emocionais podem desencadear uma série de problemas no nosso “barco”.

Se passamos por uma situação estressante por exemplo e criamos um iceberg emocional baseado num sentimento de ansiedade, depois que a fase aguda da situação se resolver, tenderemos a achar que o que ficou, é apenas a pontinha do iceberg, só um restinho de ansiedade que não é capaz de nos incomodar tanto ou que é facilmente contornável.

Na maior parte das vezes porém o iceberg continua lá, com quase a totalidade da ansiedade submersa no inconsciente, longe do nosso controle e da nossa visão.

O mar do nosso inconsciente não para, ele trabalha continuamente, assim como as ondas do mar que nunca cessam, ele não descansa, não dorme, não desliga.

Desta forma, esse sentimento de ansiedade continua presente e atuando no mar do nosso inconsciente, mandando informações para o nosso metabolismo de forma automática, para que continue em estado de alerta, para que glândulas continuem produzindo hormônios numa quantidade maior, que o coração continue trabalhando acelerado... Assim, mesmo que a pessoa acredite que passou por aquela fase, que esteja mais calma, o seu organismo vai continuar agindo como se estivesse em crise, criando sintomas como insônia, desequilíbrios hormonais, tensão, taquicardia que geralmente a longo prazo vão se traduzir no desenvolvimento de doenças mais graves e... afundar o navio...

Então temos que utilizar as pontinhas dos icebergs emocionais que temos, como sinalizadores daquilo que está submerso no mar do nosso inconsciente, para que o nosso navio não seja avariado e até afunde, por ignorarmos tais sinais.

A Smart Therapy procura não tratar apenas a ponta dos nossos icebergs emocionais, mas justamente derreter a parte submersa inconsciente que geralmente é o grande perigo para que não sejamos mais um Titanic a afundar.

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