Muito se fala em ressignificação. Quando se fala em ressignificar uma dor do passado, geralmente isso se trata de gerar uma nova visão desse evento, utilizando-se de várias ferramentas, como a lógica, a razão, a filosofia, a religiosidade ou qualquer outra que, conscientemente, ofereça uma nova forma de pensar e perceber a situação de uma forma diferente, que não seja dolorosa, que traga algum conforto.
Na maior parte das vezes, porém, a dor do passado já se encontra enraizada nas profundezas do nosso inconsciente, muito longe e fora do alcance do nosso racional. Por isso, mesmo que mudemos racionalmente a nossa perspectiva sobre aquilo que nos feriu, esse novo pensamento consciente não vai ter o poder de mudar a dor que foi e que continua gravada no nosso inconsciente.
Por isso, mesmo que tenhamos mudado a nossa visão, a dor muitas vezes vai continuar existindo, insistindo em aparecer. A ressignificação então vai servir apenas como uma foice, para aparar a dor que volta e meia insiste em crescer e aflorar, mas sem conseguir arrancá-la pela raiz, pois ela não tem esse alcance. A ressignificação passa a ser apenas uma ferramenta para ser utilizada cada vez que a dor volta, gerando um embate interminável entre o nosso racional e o nosso emocional, pois seremos obrigados a “brigar de foice” com o nosso inconsciente toda vez que a dor se manifestar, uma luta que pode durar toda uma vida e consumir muito de nós.
Nesse contexto, o Instituto Thulem criou a Smart Therapy como forma de auxiliar as pessoas com dores emocionais e físicas, buscando abordagens mais profundas e eficazes.
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