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As dores do passado podem mesmo serem ressignificadas?

duas mulheres sorrindo e tomando café sentadas na escada da varanda de uma casa

Muito se fala em ressignificação. Quando se fala em ressignificar uma dor do passado, geralmente isso se trata de gerar uma nova visão desse evento, utilizando-se de várias ferramentas, como a lógica, a razão, a filosofia, a religiosidade ou qualquer outra que, conscientemente, ofereça uma nova forma de pensar e perceber a situação de uma forma diferente, que não seja dolorosa, que traga algum conforto.

Na maior parte das vezes, porém, a dor do passado já se encontra enraizada nas profundezas do nosso inconsciente, muito longe e fora do alcance do nosso racional. Por isso, mesmo que mudemos racionalmente a nossa perspectiva sobre aquilo que nos feriu, esse novo pensamento consciente não vai ter o poder de mudar a dor que foi e que continua gravada no nosso inconsciente.

Por isso, mesmo que tenhamos mudado a nossa visão, a dor muitas vezes vai continuar existindo, insistindo em aparecer. A ressignificação então vai servir apenas como uma foice, para aparar a dor que volta e meia insiste em crescer e aflorar, mas sem conseguir arrancá-la pela raiz, pois ela não tem esse alcance. A ressignificação passa a ser apenas uma ferramenta para ser utilizada cada vez que a dor volta, gerando um embate interminável entre o nosso racional e o nosso emocional, pois seremos obrigados a “brigar de foice” com o nosso inconsciente toda vez que a dor se manifestar, uma luta que pode durar toda uma vida e consumir muito de nós.

Nesse contexto, o Instituto Thulem criou a Smart Therapy como forma de auxiliar as pessoas com dores emocionais e físicas, buscando abordagens mais profundas e eficazes.

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